Elementos teoricos para entender a dinâmica cultural
O SETOR AGRÍCOLA CONTINUA A SER MOTIVO DE
UMA GRANDE PERPLEXIDADE PARA OS CIENTISTAS
SOCIAIS.
A ambiguidade intrínseca á idéia de uma industrialização da agricultura tem sua raiz no excessivo otimismo com que os grandes economistas avaliaram a capacidade do capitalismo superar os chamados “ limites naturais”.
O rendimento global de uma cultura ou criação, resulta da adição dos rendimentos individuais de cada planta, ou de cada animal que os compõem, não se podendo falar, portanto, de produção em série, no sentido industrial do termo.
No processo de trabalho agrícola a intervenção humana não é desenvolvida com o propósito de transformar uma matéria-prima, em contraste com o que ocorre nos processos produtivos.
A
agricultura mundial vem-se defrontando com um processo que aparentemente pode ser identificado como uma terceira revolução ou a
“biorevolução”.
Base tecnológica é uma empresa possua qualquer tipo de tecnologia no seu processo/produto, ou ainda alguma inovação tecnológica no âmbito regional de sua atuação.
As diferenças marcantes entre os efeitos provocados pela mecanização na indústria e na agricultura têm consequências econômicas que ficam mais evidentes quanto maior for o grau de insatisfação da produção. Economias de escala, referem-se à relação entre o aumento percentual da receita e o aumento percentual do custo, quando os fatores de produção crescem na mesma proporção.
Depois de uma análise exaustiva das estatísticas britânicas, Britton e
Hill (1975) chegaram as seguintes conclusões:
➔ O liminar de eficiência dos estabelecimentos agrícolas da Inglaterra e do país de Gales situava-se no intervalo dimensional correspondente ao emprego do trabalho de dois a três adultos;
➔ Não devia ser coincidência o fato do ponto de mutação se situar nos estabelecimentos que ocupavam três homens adultos, justamente aqueles nos quais a necessidade de trabalho assalariado começava