Elasticidade
Leonardo Chaves Borges Cardoso
Doutorando em Desenvolvimento Econômico pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico da Universidade Federal do Paraná (PPGDE/UFPR), Brasil
Maurício Vaz Lobo Bittencourt
Professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico da Universidade Federal do Paraná (PPGDE/UFPR), Brasil Resumo
A futura escassez dos fósseis não é opinião partilhada por toda a academia, mas a necessidade de fontes energéticas mais limpas é sim um consenso. Com base nisso, o etanol de primeira geração a partir da cana-de-açúcar brasileira se torna uma excelente alternativa energética por apresentar melhores indicadores. Porém, não existem trabalhos que estimem a demanda de longo prazo utilizando dados em painel, nem com as estimativas regionais. Diante de tal lacuna, este trabalho tem por objetivo estimar as elasticidades preço, renda e cruzada da demanda por etanol, tanto no curto, quanto no longo prazo. As estimativas são feitas para todo o Brasil e também para as cinco regiões brasileiras, do período de julho de 2001 a julho de 2011 com bases mensais. São usados dados em painel e as estimativas usam os seguintes estimadores: GLS com correção para heterocedasticidade para encontrar as relações de curto prazo e Dynamic Ordinary Least Squares (DOLS) para as de longo prazo. Os resultados indicam que o etanol é um bem elástico a preço, com elasticidade por volta de -1,42 e -3,30 para o curto e longo prazo, respectivamente, e que as elasticidades preço e cruzada de curto prazo aumentaram no período pós flex.
Palavras-chave: DOLS, etanol, elasticidades.
Abstract
The future shortage of fossil fuels is not an opinion shared by the entire academy, but the necessity of cleaner energy sources is a consensus. Based on this, the ethanol from sugar cane in Brazil becomes