EJA como direito
Mais ainda, de compreender que a mesma não deve seguir padrões e vícios dos processos escolares tradicionais, mas, incluir uma proposta educativa condizente com o ciclo da vida e as experiências sociais e culturais dos sujeitos que dela fazem parte. Essa tensão se realiza nas várias propostas e experiências de EJA, tanto em nível federal quanto estadual e municipal. Em cada um desses níveis esse campo apresenta especificidades, limites, contradições e avanços. âmbito teórico a educação de jovens e adultos como um direito à cidadania, porém, na prática, a idéia permanece a mesma, ensinar o básico, gastando o mínimo, na perspectiva de atender as demandas do mercado globalizado
A ausência de políticas públicas mais efetivas de médio e de longo prazo conduz à fragmentação, dispersão e descontinuidade dos programas de EJA. http://www.scielo.br 2. No entendimento de Vygotsky (2001), mesmo que o adolescente ou o adulto tenha formado corretamente um conceito, ao tentar defini-lo resvala para um estágio mais primitivo e começa a enumerar diversos objetos concretos, envolvidos por esse conceito em uma situação concreta. O autor explica que o adolescente aplica a palavra como conceito e a define por complexos (pensamento que não opera por conceitos, e as palavras são apenas nomes formais de objetos concretos). Ele esclarece que a discrepância entre a palavra e o ato na formação dos conceitos é uma das características da fase adolescente. Isto prova que a adolescência é um período de crise e de amadurecimento, sendo transitório do pensamento.
De acordo com Vygotsky (2008), o sujeito é ativo e