Eficiencia na adminitração
Não há dúvida de que, principalmente em época inflacionária, é apetitoso trabalhar mais com Capital de Terceiros que com Capital Próprio. Essa tendência é acentuada quando a maior parte do capital de terceiros é composta de ‘exigíveis não onerosos’, isto é, exigíveis que não geram encargos financeiros explicitamente para a empresa (não há juros nem correção monetária: fornecedores, impostos, encargos sociais a pagar etc.). Por outro lado, uma participação de capital de terceiros exagerada em relação ao capital próprio torna a empresa vulnerável a qualquer intempérie. Normalmente, as instituições financeiras não estarão dispostas a conceder financiamentos para as empresas que apresentarem esta situação desfavorável. Em média, as empresas que vão à falência apresentam endividamento elevado em relação ao patrimônio líquido." (MARION, 1997, p. 464/465)
De acordo com Ribeiro (2002 apud SILVA; TARIFFA, 2009, p. 108) o indice de capital de terceiro demonstra “quanto à empresa utiliza de capitais de terceiros para cada real de capital próprio.”
A seguir será demonstrada a fórmula de como calcular o capital de terceiro:
Participação de Capital de Terceiro=(Passivo Exigível Total)/(Patrimônio Líquido)
A participação de capital de terceiro referente ao exercício de 2009 foi à seguinte:
Participação de Capital de Terceiro=(3.600,00+10.000,00)/12.600,00
Participação de Capital de Terceiro=13.600,00/12.600,00
Participação de Capital de Terceiro=1,079365079
Já para participação de capital de terceiro referente ao exercício de 2010 foi à seguinte:
Participação de Capital de Terceiro=(8.100,00+16.000,00)/30.500,00
Participação de Capital de Terceiro=24.100,00/30.500,00
Participação de Capital de Terceiro=0,790163934
Na interpretação dos cálculos supracitados, referente ao balanço patrimonial da Ômega Informática Ltda. Para os anos de 2009 e 2010, ficou comprovado que no primeiro ano , para cada R$ 1,00 de capital próprio, a empresa utilizou