Efeitos de Fatores Nutricionais sobre a Longevidade do Vetor da Leishmaniose Visceral, Lutzomyia longipalpis

Efeitos de Fatores Nutricionais sobre a Longevidade do Vetor da
Leishmaniose Visceral, Lutzomyia longipalpis
Ferreira, D.E.M.¹,²; Ferreira,T.N.¹; Moraes, C.S.¹,³; Genta, F.A.¹,³
¹ Laboratório de Bioquímica e Fisiologia de Insetos, IOC Fiocruz ² Colégio Pedro II- Campus Centro
³ Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular
O controle de doenças negligenciadas transmitidas por insetos baseia-se na diminuição das populações do vetor. Contudo, essas técnicas não têm conseguido diminuir o número de casos dessas doenças nos últimos anos. Dessa forma, a obtenção de conhecimento que gere subsídios para o desenvolvimento de novas formas de controle desses insetos é crucial para o futuro dos programas de prevenção dessas doenças no Brasil. O projeto pretende não só preencher importantes lacunas do conhecimento a respeito do vetor da Leishmaniose visceral no país, mas também visa o desenvolvimento de ferramentas para o controle futuro das populações desses insetos. Embora a atração de flebotomíneos adultos por frutas já tenha sido investigada (Junnila et al., 2011), e seja de conhecimento geral que estes insetos necessitam de uma alimentação oriunda de plantas (néctar, o qual é mimetizado em laboratório com solução de sacarose; Volf e Volfova, 2011) para o seu desenvolvimento adequado, o efeito dessas fontes de nutrientes na longevidade desses insetos ainda não foi investigado em detalhe. O aumento da longevidade do inseto vetor frente a fontes alternativas de nutrientes pode ter fortes implicações epidemiológicas. Além disso, a alimentação de vetores em vegetais pode ser a base de novas estratégias de controle desses insetos, mas esse aspecto da fisiologia desses insetos permanece pouco estudado. Objetivo geral: acompanhar o efeito de diferentes dietas no desenvolvimento e longevidade do inseto vetor Lutzomyia longipalpis (mais conhecido pelo nome fleboto í eo ). Objetivos específicos: construção de curvas de sobrevivência/mortalidade de