O Plano com Aposta
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Departamento de Ciência Política
Gestão Pública
RESENHA
O PLANO COMO APOSTA (Carlos Matus)
DISCIPLINA: DCP-044 - PLANEJAMENTO E GESTÃO EM ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS
PROFESSORA: GERALDA
ALUNO: ADELTON LÚCIO ROSA
DATA: 29/10/2013
OBJETIVO
Realizar o fichamento do Texto de Carlos Matus ( O Plano como Aposta), explicando como o autor resolve os quatro problemas do planejamento. O PLANO COMO APOSTA
O presente trabalho tem por finalidade apresentar um fichamento crítico sobre o texto O Plano como Aposta, de Carlos Matus, de modo que possamos compreender como um conjunto de ações e procedimentos é fundamental para se alcançar um objetivo. Carlos Matus nasceu no Chile em 1931 e formou-se na Escola de Economia da Universidade do Chile. A partir de sua vivência como ministro da Economia do Governo Allende, entre 1970 a 1973, idealizou o Planejamento Estratégico Situacional – PES. O autor define o planejamento como um processo técnico-político que surge a partir da interação, do conflito, da cooperação e de alianças entre atores políticos, onde cada um têm suas próprias estratégias, sua visão dos problemas, da realidade, constituindo um processo aberto, uma atividade política, em que o seu futuro depende da interação dos atores, um esforço para aplicar os recursos técnicos disponíveis, organizando informações, hierarquizando, ordenando as ações e orientando as decisões.
O plano é o produto momentâneo do processo pelo qual um ato seleciona uma cadeia de ações para alcançar seus objetivos. (Matus, C.1991)
O planejamento incorpora aspectos de gerência, aspectos organizacionais, estando vinculado à ação, aos resultados e aos impactos, constituindo uma aposta dos governantes, na qual o sucesso depende das variáveis que são controladas e daquelas na qual não se controla. Este critério, segundo o autor, define a governabilidade do