Prévia resenha - O Plano Como Aposta
- Saber explicar a realidade do jogo
- Definir ações sobre forte incerteza
- Pensar estratégias para “contornar” os outros jogadores e planejar os momentos certos de agir para atingir o objetivo ideal.
- Saber o momento certo para agir com eficácia, recalculando e completando o plano com improvisação planejada quando necessário.
Esses problemas são elencados para explicar a natureza da dificuldade de se realizar um planejamento de ações para o jogo social e político. “O processo de governo situa-se numa zona intermediária entre a certeza absoluta e o puto azar. Consequentemente, a teoria do governo não é uma teoria do controle determinístico do governante sobre um sistema, nem a teoria de um mero jogo de azar, mas contém doses de ambos os ingredientes.” (Matus, 1991) O primeiro problema, de explicar a realidade do jogo, baseia-se na premissa de que não há uma explicação única para a realidade do jogo, sendo assim, fica difícil prever o que não é possível definir estritamente. Isto ocorre porque cada jogador possui um ponto de vista e uma explicação próprios para o jogo, analisando seus próprios objetivos, obstáculos e resultados obtidos no decorrer do jogo.
Essa variação explicativa não reside na realidade em si, mas em quem explica.
Se cada jogador possui uma explicação própria, a melhor forma de jogá-lo é sabendo as explicações individuais de cada jogador. Essas são informações que podem aumentar a previsibilidade de um jogador para explicar as ações dos outros jogadores e estipular as próprias ações.
Basicamente, para explicar o jogo é preciso saber as explicações individuais de cada jogador. O resultado da compilação de explicações individuais é o mais próximo que se pode chegar da explicação total do jogo, que não se refere necessariamente ao jogo ou a um jogador individual, mas a uma situação. Como as explicações