Efeito fotoelétrico

No final do século XIX, os conhecimentos da física clássica estavam bem estabelecidos. Avanços significativos em várias áreas – mecânicas, termodinâmica, eletricidade e eletromagnetismo – tinham possibilitado a compreensão de diversos fenômenos e o desenvolvimento de novas tecnologias. A intenção da maquina a vapor, a utilização da eletricidade nas indústrias e residências, a invenção de motores, o telégrafo, tudo isso estava contribuindo para mudar o modo de vida das pessoas.
Sintetizando esse aparente esplendor e calmaria na ária cientifica, o cientista inglês Lord Kelvin havia afirmado que não havia nenhuma nuvem no céu claro da física. O trabalho de alguns cientistas no inicio do século XX – dentre eles Einstein e Planck – viria, no entanto, a formar pesadas nuvens de tempestade que logo desabariam,acabando com a calmaria da física clássica de século XIX.
1- Quantização da energia: A energia de um feixe luminoso é função de sua frequência, e o valor é dado pela equação de Planck.
E =h.f E => Energia (J) h => (constante de Planck = 6,63.10-34 J/s) f => Frequência (Hz)
Fóton: É uma partícula relativista que não apresenta massa de repouso, é constituída apenas por um pacote de energia na forma de ondas.

2- Efeito fotoelétrico: Consiste em remover os elétrons das superfícies do metal utilizando ondas eletromagnéticas de alta frequência.

Fóton E.c

Superfície Metálica
E fóton = Ø+Ec
E fóton => Energia do fóton.
Ø => Função trabalho: É a energia utilizada para arrancar o elétron, característica de cada metal.
Ec => Energia cinética: É o restante da energia do fóton transportado pelo elétron.
Obs.: Para aumentar o nº de elétrons removidos deve-se aumentar a intensidade de luz, e para aumentar a velocidade deve-se aumentar a frequência.