GARGULAS
As gárgulas, na arquitetura, são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede e que, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica. O termo se origina do francês gargouille, originado de gargalo ou garganta, em
Latim gurgulio, gula. Palavras similares derivam da raiz gar, engolir, a palavra representando o gorgulhante som da água; em italiano: doccione; alemão:
Ausguss, Wasserspeier. Acreditase que as gárgulas eram colocadas nas Catedrais Medievais para indicar que o demônio nunca dormia, exigindo a vigilância contínua das pessoas, mesmo nos locais sagrados.
Uma quimera, ou uma figura grotesca, é um tipo de escultura similar que não funciona como desaguadouros e serve apenas para funções artísticas e ornamentais. Elas também são popularmente conhecidas como gárgulas. Séculos XIX e XX Gárgulas, ou mais precisamente quimeras, foram usadas na decoração no século
XIX e no começo do século XX em construções de cidades como Nova Iorque e
Chicago. Gárgulas podem ser encontrados em muitas igrejas e prédios. Uma das mais impressionantes coleções de gárgulas modernas pode ser encontrada na Catedral Nacional de Washington, nos Estados Unidos. A catedral iniciada em 1908 é encrustada com demônios em pedra calcária. No século XX, o neogótico produziu muitas gárgulas modernas, notavelmente na Universidade de
Princeton, Universidade de Duke e na Universidade de Chicago.
CONCLUSÃO
As gárgulas, na arquitetura, são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhado, as extremidades das gárgulas geralmente eram esculpidas em pedra que se destina a escoar