Efeito fotoeletrico
Com o número crescente de incidência do câncer de mama no mundo, vem aumentando a busca por conhecimento sobre esse tema por parte da sociedade em geral. Da mesma forma, a reconstrução e o aumento da mama vêm se tornando uma das cirurgias mais frequentes no mundo, com diversos tipos de implantes sendo usados para simular a mama natural tanto na aparência como na textura (ZAHAVI et al., 2006). Diversos estudos já analisaram o uso da mamografia e ultrassonografia para detecção de anormalidades na mama, e também no que diz respeito à implementação de controle de qualidade para esses tipos de exame. Entretanto, há poucos dados na literatura sobre os parâmetros utilizados em mulheres portadoras de próteses de silicone. O’Toole e Caskey (2000), por exemplo, fizeram um estudo sobre os vários métodos por imagem no sentido de verificar as diversas possibilidades de diagnóstico em mamas com implante, listando também as suas principais dificuldades técnicas relacionadas ao implante em cada método diagnóstico. Porém, em nenhum momento neste trabalho, os autores fazem referência à qualidade da imagem e nem aos objetos simuladores ou outros dispositivos necessários à avaliação da qualidade da imagem. Walderhaug et al. (1995), fazem referência ao controle de qualidade da imagem mamográfica a partir de parâmetros da imagem e da dose de entrada na pele. Embora o trabalho desses autores tivesse o objetivo de orientar para a otimização dos procedimentos radiográficos, ele também não faz referência a exames mamográficos de mamas com implante de silicone. Movahed (2007), em um artigo que se refere à interferência do implante mamário na aquisição e interpretação de imagens ecocardiográficas, relata que esse tipo de implante influencia significativamente no resultado de tais exames, devido às diferenças acústicas dos órgãos e tecidos envolvidos, que dificultam a visualização das câmaras e válvulas cardíacas, provocando uma acentuada diminuição da acurácia do diagnóstico. A