efeito estufa
Ref. NE-01996
No primeiro semestre do ano, novos investimentos e projetos de petróleo e gás chegaram ao Brasil. Plataformas de perfuração e exploração, embarcações e unidades de produção estão espalhadas por todo o litoral do país – isso significa uma grande demanda por profissionais qualificados. Normalmente muito bem-remunerados e disputados pelas empresas do setor, esses profissionais são provenientes da área náutica, com treinamento na Marinha Mercante, ou da área técnica, com formação em mecânica, mecatrônica, elétrica e instrumentação. Apesar de esta demanda por mão-de-obra sempre ter existido, 2010 já se configurou como um ano dos grandes investimentos e de grande volume de contratações.
Um bom exemplo do mundo de oportunidades que esse setor concentra é o de apenas uma empresa do setor, que anunciou recentemente a construção de 40 embarcações até 2020. Para tripular uma embarcação inteira, são necessários aproximadamente 100 profissionais. Ou seja, apenas para operar as embarcações de uma só empresa serão contratados 4 mil profissionais, fora a mão-de-obra para construir esses navios.
A tendência é de que a competição entre as empresas por mão-de-obra cresça ainda mais. Atualmente, já existe uma guerra por talentos entre as companhias para projetos no país e também na Coréia, China e Singapura – existem empresas nacionais atuando também nesses mercados e com projetos de montagem e comissionamento de plataformas, com boa remuneração. O resultado é que muitas empresas acabaram perdendo muitos profissionais para esses projetos.
Como o ciclo do petróleo envolve diversas etapas, há oportunidades tanto em fases de levantamento de potencial quando em perfuração e exploração. Cada um desses passos envolve diferentes empresas, com diferentes especialidades e fornecedores diversos. Esses profissionais têm perfis complementares, mas, em sua maioria, com formações parecidas – da área técnica ou de náutica, além