Estudo das nuvens
Apesar de serem conhecidas desde os tempos mais antigos, as nuvens só começaram a ser cientificamente classificadas no início do século XIX. O naturalista francês Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829)3 propôs o primeiro sistema de classificação em 1802, mas não teve o seu trabalho reconhecido. Um ano mais tarde, o inglês Luke Howard4 apresentou um novo sistema, generalizado em 1887 por Abercromby e Hildebrandsson, e utilizado até hoje.5
CLASSIFICAÇÃO
Na classificação de Abercromby e Hildebrandsson,6 as nuvens possuem dez categorias. A nomenclatura, fornece pista sobre sua tipificação. As nuvens muito altas, com base a mais de 7 quilômetros de altura, são sempre antecedidas do prefixo cirro. As nuvens médias, com base entre 2 e 7 quilômetros de altura, apresentam o prefixo alto. Chama-se strato, nuvens mais horizontais que veticais, ecumulo as mais verticais que horizontais. Insere-se o termo nimbo para as nuvens capazes de produzir precipitação.7
Segue descrissão de cada um dos tipos:8 Cirrus
São as nuvens altas mais comuns. São finas e compridas e formam-se no topo da troposfera. Formam estruturas alongadas e permitem inferir a direção do vento àquela altitude (geralmente oeste). A sua presença é normalmente indicadora de bom tempo. Cirrocumulus
São menos vistas do que os cirrus. Aparecem como pequenos “puffs”, redondos e brancos. Podem surgir individualmente ou em longas fileiras. Normalmente ocupam