Efeito chicote
Margarida Maria Silva Rodrigues (CEPEAD-UFMG) mmsr@cepead.face.ufmg.br Marco Aurélio Medeiros Silva (CEPEAD-UFMG) mams1@cepead.face.ufmg.br Mercedes Cebrian Amasifen (CEPEAD-UFMG) mdc@cepead.face.ufmg.br Marcelo Bronzo Ladeira (CEPEAD-UFMG) marcelobronzo@cepead.face.ufmg.br
Resumo: Este trabalho simula as conseqüências do efeito chicote em uma cadeia de suprimentos, utilizando uma ferramenta acessível à maioria das empresas, independente do seu porte: o Solver. Verificou-se, a partir da simulação efetuada, como a falta de comunicação entre os elos da cadeia pode comprometer seu desempenho, aumentando de maneira significativa seus custos de produção e armazenagem. A modelagem, ao abordar diferentes cenários, apontou para a possibilidade de inserção de novas variáveis importantes para o projeto da cadeia de suprimentos. Palavras-chave: Efeito chicote; Cadeias de suprimentos; Gestão de informação. 1. Introdução As empresas buscam vantagens estratégicas de longo prazo em relação a suas concorrentes, para que possam não apenas sobreviver, mas principalmente ganhar espaço em um mercado que se torna cada dia mais competitivo e complexo. Neste ambiente, a administração logística foi deixada de lado durante muitos anos, e mais recentemente torna-se objeto de interesse, uma vez que pode levar as empresas a adquirirem esta desejada vantagem competitiva sustentável (ROSENBLOOM, 2002). Dentre as várias estratégias de gerenciamento logístico, o conceito de cadeia de suprimentos ganha espaço nos meios empresarial e acadêmico, apresentando-se como uma possibilidade de administração logística capaz de gerar vantagem competitiva. Beamon (2005) define esta cadeia como sendo “a integração de manufaturas de matérias-primas em produtos finais, que é em seguida entregue aos clientes através de distribuidores e varejo”. A complexidade da cadeia de suprimentos provém do número de elos que a compõe e da flexibilidade e facilidades