Efeito agudo do alongamento estático sobre a capacidade de força
Gomes; Bentes; Costa e Silva; Rodrigo Neto; Novaes.
Revista Motricidade, 2013, vol. 9, n. 4, pp.73-81.
O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito agudo dos alongamentos estático e FNP sobre o desempenho do número de repetições máximas em uma STF para membros inferiores. Participaram do estudo nove voluntários do sexo masculino, sendo todos fisicamente ativos e destreinados em força há pelo menos seis meses. Como procedimento primeiramente foram aplicados testes e retestes para obtenção da carga para 12 RM nos exercícios de leg press 45°, cadeira extensora, mesa flexora e flexão plantar no leg press. Nas sessões de coleta de dados foram realizadas 3 séries de alongamento para cada métido (FNP e estático passivo). Os resultados encontrados mostraram uma diminuição do número de RM para todos os exercícios. Em outros estudos, Bacurau et al. (2009) observaram que o alongamento estático sobre o teste de 1RM no exercício de leg press causou uma diminuição de 13,4% nos níveis de força. Estes dados corroboram com os dados encontrados no presente estudo, onde reduções de 18,82 também foram encontrados após a aplicação do protocolo do alongamento estático. Ambos os estudos utilizaram o mesmo protocolo, ou seja, 3 séries de 30 segundos de intervalo, variando somente na quantidade de exercícios realizados. A explicação para esse fenômeno onde há diminuição no nível de força se dá pelo fato que a função do tendão é transmitir força do músculo ao osso, desta forma, tendões mais rígidos são adequados para transmitir força exercida pelas fibras do músculo ao osso de forma mais eficaz (Kubo, Yata, Kanehisa, & fukunaga, 2006). Sendo assim, as estruturas viscoelásticas podem tem sofrido alterações mecânicas por ação da STF proporcionando queda no desempenho traduzido num menor número de repetições máximas (Lieber,