Edulcorantes

Edulcorantes

Os termos adoçante e edulcorante são considerados sinônimos por Aurélio Buarque de Holanda e referem-se a to-da e qualquer substância que adoce (ou edulcore). Alguns adoçantes — tais como mel e açúcar — são tratados isoladamente nesta mesma seção. Aqui, portanto, limitar-nos aos chamados edulcorantes citados pela legislação brasileira, que os classifica em naturais e artificiais.
Entre os edulcorantes naturais podemos citar: Esteviondeo— Tem poder edulcorante cerca de 300 vezes maior que o da sacarose. É o principal edulcorante presente na Stevia rebaudiana.
Sorbitol e Manitol — O poder edulcorante desses álcoois é cerca de 50% inferior ao da sacarose, portanto adoçam menos que o açúcar. São absorvidos bem mais lentamente pelo tubo digestivo, sendo sintetizados pela hidronação ou inversão do açúcar. O produto metabólico desses álcoois é a frutose. Os edulcorantes artificiais incluem: Ciclamato — 25 a 30 vezes mais doce que a sacarose. É utilizado muitas vezes em combinação com a sacarina, para diminuir o intenso sabor amargo desta última. Sacarina — Adoça 300 vezes mais que a sacarose, porém deixa gosto residual amargo. É o edulcorante com melhor relação custo/poder edulcorante. Aspartame — Cerca de 200 vezes mais doce que a sacarose; não tem sabor residual amareo. Ouimicamente, portanto, é metabolizado como proteína e libera 4 kcal/g. Acesulfame-K — Adoça cerca de 150 a 200 vezes mais que o açúcar. Tem sabor residual amargo, praticamente imperceptível quando o produto é usado em quantidades pequenas. Costuma ser usado isoladamente ou em combinação com aspartame ou ciclamato.
Podemos classificar também os edulcorantes em nutritivos e não-nutritivos. Qualquer adoçante que forneça calorias é considerado nutritivo. Açúcar (sacarose), álcoois (polióis), frutose, aspartame, mel são exemplos de adoçantes nutritivos. Adoçantes não-nutritivos são aqueles não metabolizados pelo organismo e que, portanto, não fornecem energia/calorias à dieta. Como