Edulcorantes
São substâncias com alta capacidade de adoçar. Geralmente são dezenas, às vezes centenas de vezes mais doces do que o açúcar tradicional. A legislação brasileira divide os adoçantes em naturais, sendo a mais conhecida a estévia, além da frutose e do sorbitol; e os artificiais, como aspartame, ciclamato e sacarina. O que difere as duas modalidades é a origem deste adoçante e também seu poder de doçura em relação ao açúcar. Os edulcorantes apresentam um poder adoçante maior. Os adoçantes chamados naturais são originados de plantas ou moléculas de compostos naturais, como na lactose do leite, o lactitol; e a própria estévia, da planta Stevia rebaudiana, único edulcorante natural produzido em larga escala, cultivado nos países orientais, como China e Japão, e na fronteira do Paraguai. Já os artificiais são feitos a partir de moléculas sintéticasa. Encontram-se os edulcorantes divididos em duas categorias, conforme segue:
- Edulcorantes de corpo ou nutritivo – fornecem energia e textura aos alimentos e geralmente contém o mesmo valor calórico que o açúcar, sendo utilizados em quantidades maiores. Ex: agentes de corpo, espessantes, polidextrose, polióis, entre outros.
- Edulcorantes intensos ou não nutritivos – fornecem somente doçura acentuada, não desempenhando nenhuma outra função tecnológica no produto final, são utilizados em quantidades muito pequenas e não geram calorias significativas ao produto. Ex: aspartame, acessulfame K, ciclamato de sódio e sacarina sódica.
Características dos edulcorantes mais utilizados
A Sacarina é o mais antigo dos edulcorantes, foi descoberta em 1879 por um químico norte-americano. Ela é comumente comercializada sob a forma de sal de sódio (sacarina sódica). Sua doçura é intensa, 300 vezes mais doce que a sacarose e apresenta alta estabilidade a altas temperaturas e ampla faixa de pH, alta solubilidade em água, não higroscópica e com zero de calorias. Possui sabor com forte residual metálico e