Educações
Para Carlos Brandão, não temos como fugir da Educação, visto que, ela está presente em todos os lugares, em todas as situações da nossa realidade. Em casa, na rua, na igreja, e que está presente tanto para ensinar, quanto para aprender ou mesmo para ensinar e aprender. Com isso ele questiona, uma vez que ela se apresenta desta forma. Educação? Ou Educações? Pois como mencionou não ensinamos ou aprendemos em um só lugar, mas em uma diversidade de espaços.
Questionamento este que o autor trabalha através de uns parágrafos de uma carta escrita por chefes indígenas em resposta á um pedido de uns governantes. Carta á qual pedia para que os chefes lhe enviassem alguns de seus jovens, para que fossem educados ao modo da Educação dos governantes. No entanto, o pedido foi recusado em virtude de que ao retornarem, os jovens eram totalmente inúteis para a convivência na aldeia. Entretanto, se disponibilizaram também para educar os filhos dos colonizadores. Mostrando assim, a pluralidade da Educação.
Educação, a qual pode ser criada para ser livre e assim propagar a igualdade ou existir submetida a um poder centralizado, que reforçará a diferença, conseqüentemente a desigualdade. Afinal, ela acontece em todos os lugares, e não apenas onde há escola ressalta Brandão. Pois por meio dos estudos de antropólogos que eram realizados com culturas primitivas, pode-se constatar que pouco se falava na palavra Educação, em contrapartida, encontrava-se os processos sociais de aprendizagem. Pois a criança via, entendia, imitava e assim aprendia com as ações desenvolvidas naturalmente na aldeia. Mostrando assim, que de nada faz falta um local especifico, uma hora pré-determinada para que se possa fazer uso educacional.
Todavia, segundo o autor, a partir do momento em que o saber, o conhecimento que até então, tinha como ideal a igualdade. Passa a criar hierarquias,