Educação
A preocupação com o ato de educar não é um assunto nascido na contemporaneidade. Já nos anos entre 469 a 399 a.C, o filósofo grego Sócrates, contrariando a filosofia que procurava explicar o mundo baseada na observação da natureza, defendia a tese de que o ser humano deveria conhecer a si mesmo. Tendo como preocupação, levar as pessoas, por meio do autoconhecimento, à sabedoria e à prática do bem. Valorizava o diálogo como processo de investigação, pois acreditava que a aprendizagem deveria começar a partir da educação do corpo, que por sua vez, permite controlar o físico. Para ele ficaria em segundo plano a educação do espírito por se basear em princípios mutáveis.
Por volta dos anos 427 a 347 a.C, surge Platão como sucessor de Sócrates, o seu pensamento, o consagrou como o primeiro pedagogo. Tinha a formação do homem moral, como objetivo final da educação, assim como, a defesa de um estado justo para acolher cada indivíduo. Sua pedagogia se aproxima da sua própria filosofia, onde a busca da verdade é mais importante que a busca dos dogmas incontestáveis. Defendeu a idéia de que professor ou aluno pensem sobre si próprios.
Aristóteles, por sua vez, cuja teoria foi dos anos 384 a 322 a.C, indiretamente teve grande importância na educação. Acreditava que a educação era o caminho para uma vida pública, cabendo a ela a formação do caráter do aluno. Via virtude como modo de educar para viver bem prazerosamente. Tinha o Estado como o único responsável pelo ensino. Defendia a idéia de que a criança aprende com o ato de imitar os bons hábitos do adulto. Para ele o ser humano só será feliz se der sua melhor contribuição ao mundo, se desfrutar suas condições necessárias para desenvolver os talentos.
Entrando na era cristã, pode-se contar com o pensamento de Santo Agostinho (354-430), São Tomás de Aquino (1224-1274) e Martinho Lutero