Educação
O ato de aprender e ensinar são realmente muito complexos, pois envolve processos cognitivos, condições ambientais, entre tantos outros. Acredita-se ser de extrema relevância para o bom desempenho do professor em sua tarefa de ensinar, saber como se dá o processo de aprendizagem.
Existem várias teorias acerca do assunto, porém algumas, pode-se dizer que são inadmissíveis nos dias atuais, tais como o inatismo, que pressupõe que o indivíduo já nasce com os conhecimentos previamente construídos e programados. Assim como, não é possível conceber a criança como uma folha de papel em branco como afirma a corrente ambientalista.
Sendo assim é importante pensar na processo de aprendizagem com aspectos que contemple os fatores sociais, biológicos, de interação com o meio. Nessa perspectiva é preciso considerar as idéias de Piaget, Vigotski e Wallon, principalmente em se tratando de educação inclusiva.
Tais autores apresentam o processo de aprendizagem em sua totalidade, ou seja, considerando todos os aspectos: físicos, biológicos, sociais... Desse modo, ao educar em uma perspectiva sócio interacionista, o professor deverá considerar os conhecimentos prévios dos alunos, tendo em vista que os mesmos já trazem consigo uma série de conhecimentos construídos. Respeitar o tempo que cada um requer ao aprender. Ter clara a idéia de que os fatores sociais e biológicos influenciam no processo de aprendizagem, contudo não são determinantes. Perceber a necessidade de atividades diferenciadas e lúdicas, da experimentação, pois é como afirma Drummond de Andrade, “brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem”.
Se diante do desafio da educação inclusiva forem considerados e colocados em prática esses princípios, certamente um passo importante será