educação
Considerando que o ensino de Artes vemsofrendo modificações ao longo da história dasreformas educacionais, percebe-se que a Arte épouco valorizada e sofre certo preconceitonosespaços escolares. Um dos grandes desafios doensino de Arte na contemporaneidade é tornarseuma disciplina reconhecida por alunos eprofessores dos outros componentes curriculares,já que recebe ainda o estigma de apêndice para asoutras disciplinas na Educação Básica.Mesmo sendo pouco valorizado, tal ensinofoi ganhando forças nas reformas educacionais,permitindo-se fazer parte da legislação educacionalbrasileira. Contudo, não basta apenas fazer parteda legislação, faz-se necessário estabelecerdiretrizes curriculares nas redes de ensino básicoe proporcionar aprendizagens em Artes em talensino.O ensino de Arte, a partir do explicitado,exige uma postura investigativa dos professores edos alunos diante dos processos de transformaçõesexigidos pelos documentos oficiais da educaçãobrasileira. Acredita-se que a apropriação dosconhecimentos em Arte se dará na medida emque houver aprofundamento e interrelação entreesses conhecimentos e a realidade. Tal formade pensamento e de trabalho estará superandoa prática da Arte pela Artee ressignificando ossaberes para os alunos.Por fim, destaca-se alguns pontos dessareflexão como apontamentos para a atividadeepistemológica e o conhecimento da Arte.
Cenários epistêmicos que podem tornar-se umaagenda de pesquisa, a saber:• Entendimento e conhecimento dosdocumentos oficiais, a exemplo dosParâmetros Curriculares Nacionais emArte e das LDB, para se compreender astransformações acerca do ensino de Arte;• Necessidade de discussão sobre o processode ensino e aprendizagem, enfocando aArte como área de conhecimento, com 71Revista Cocar Belém, vol 5, n. 10, p.65 – 71 jul – dez 2011BARBOSA, Ana Mae. Tópicos utópicos. Belo horizonte:Companhia das Artes, 1998.BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Traduçãode Luis Antero Reto e Augusto Pinheiro.