Que aluno eu tenho? Que aluno quero formar? Que sociedade se compõem? Para que sociedade? Nós buscamos formar indivíduos e cidadãos preparados para exercer a vida. Em termos práticos, são pessoas que tiveram a oportunidade de encontrar seus caminhos na infância e na adolescência, explorar sistematicamente seus talentos, desenvolver relações humanas sadias, estudar e aprender por múltiplos e diversificados caminhos. E então, desta forma, os alunos estão sendo preparados para a convivência em grupo, escolha profissional, para o mundo do trabalho. A sociedade necessita de cidadãos informados e de talentos para crescer. A criança é vista como um ser autônomo e que tem a capacidade de escolher, sob orientação e de acordo com seu próprio interesse, as atividades que serão desenvolvidas. Ela é vista também como um ser racional capaz de, desde muito cedo, opinar e fazer críticas sobre fatos ou assuntos que lhe são expostos. Dessa forma, são dados a ela o direito e a oportunidade de raciocinar sobre tudo aquilo que lhe é proposto, e tudo passa a ser mais significativo. O livre arbítrio também é respeitado entre as crianças, assim como suas escolhas e recusas, mas sempre se analisando os motivos desta ou daquela decisão. Para Freinet, assim como o adulto, toda criança já possui dentro de si uma consciência moral: cabe ao educador ajudá-la a desenvolver e aprimorar essa moral primitiva. Quem conhece na prática o trabalho da pode presenciar um dos direitos do ser humano: o de ser respeitado e valorizado, ou seja, o direito de desenvolver a capacidade criativa e imaginativa que cada pessoa tem dentro de si. Geralmente, as crianças que crescem sob essa pedagogia são mais criativas e ousadas do que aquelas que são educadas sem que seus direitos humanos sejam respeitados. O aprender e o ensinar humanos dão-se em todas as dimensões. E temos que aprender a ensinar nestas dimensões, pois a escola ainda privilegia o “aprender a conhecer” e,