educação
A escola da ponte quando surgiu em Portugal não era muito diferente das escolas dos grandes centros urbanos. Elas concentravam crianças e adolescentes considerados problemas.
Na verdade,, todo modelo educacional não pode ser aplicado tal qual no de origem. A escola da Ponte nesse formato foi boa para o seu país de origem.
Somos diferentes de nossos colonizadores. E precisamos de um modelo nosso.
Temos competência educacional para mudarmos o nosso quadro educacional. Produzimos Paulo Freire e Anísio Teixeira.
Se nossos profissionais pararem para refletir em sua práxis, com certeza terremos condições de "exportar" uma escola que atenda aos seus alunos, abrindo caminho para a compreensão, por parte dos diversos profissionais envolvidos nos processo de ensino e aprendizagem, do seu aluno. Vide como exemplo as ideias do mestre Freire.
A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específicas. As crianças e os adolescentes que lá estudam - muitos deles violentos, transferidos de outras instituições - definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais. A cada ano, as crianças e os jovens criam as regras de convivência que serão seguidas inclusive por educadores e familiares.