Educação
Goiânia, 24 de Janeiro de 2013.
Faculdade de Ciências Sociais
Antropologia 4 – Mônica
Márcia Dayane Martins Silva
Resenha: Estudios de La subalternidad: deconstruyendo La historiografia. – Grayatari C. Spivak
A autora indiana, Grayatari C. Spicak é de grande importância para a o entendimento do pós-colonialismo, que tem sido reconhecido no Brasil através dos trabalhos de Edward Said e Homi Bhabha, já lidos nesse curso.
A questão central que a autora Gayatri Spivak refere-se ao tema da agência dos sujeitos, fazendo uma análise dos escritos do grupo de estudos subalternos. Preocupa-se também com a questão do câmbio, a qual se refere sobre a mudança no sistema de signos, com o essencialismo estratégico e a narrativa hegemônica predominante.
Esse texto reflete nas diferenças da autora em relação a vertentes teóricas. Enfatiza a crítica a quaisquer concepções baseadas na soberania do sujeito, mesmo estando presentes em Foucault.
Spivak tenta identificar e defender os subalternos, condenando assim, o fato de quem trabalha com a ideia da consciência. Para ela, subalternos são todos aqueles que não participam, ou participam de modo muito limitado, do circuito do imperialismo cultural, sendo a mulher subalterna inferiorizada. Ela conclui que o subalterno não pode falar. A única maneira dos subalternos falarem é atribuindo-lhes espaço para que ele se expresse de forma espontânea.
A classe trabalhadora pode ser oprimida, mas jamais subalterna. Trata da questão do anti-humanismo e fala que ele tem significados diferentes para cada sociedade, pois não pensa o sujeito como sendo unificado.
A autora não reconhece a ideia de possessão, e o sistema de signos coloca a possessão como algo inquestionável.
Bibliografia:
SPIVAK, Gayatri C. Estudios de la subalternidad: deconstryendo la historiografia. Em Debates Post Coloniales: una introduccíon a los esúdios de la subalternidad. La Paz, Bolívia: SEPHIS; Ediciones Aruwiyiri;