Educação
A pedagogia que Jesus propunha baseava-se em seus ensinamentos por parábolas, inventadas e motivadas pelas diversas andanças que realizou pela palestina. Dominava uma linguagem e um discurso erudito e comunicava-se com o povo humilde. Tradição que os diversos sacerdotes católicos apropriaram-se, dominando uma linguagem – popular e erudita – contribuindo para o sucesso da Igreja e dos futuros padres.
Os diversos acontecimentos que ocorrem no século I depois de Cristo - como a pregação apostólica -, propiciaram a educação do homem medieval. Do século I ao VII depois de Cristo, consolidou-se a fé cristã com as doutrinas greco-romanas, difundindo-se as escolas catequéticas por todo o império, porém, a educação monacal conservou a tradição e a cultura greco-romana.Os copistas reproduziram para todos os conventos as obras clássicas e, nos séculos seguintes surgiu à centralização do ensino por parte do Estado cristão.
O cristianismo foi adotado como religião oficial a partir de Constantino (século IV), e a escola tornou-se aparelho ideológico do estado. Surge então, um novo tipo histórico de educação, uma nova visão de mudo que segundo Gadotti (2010) as culturas precedentes que foram fundadas no heroísmo, no aristocratismo e na existência terrena, foram substituídas pelo poder da vida e da verdade de Cristo.
A tentativa de universalizar o cristianismo, unindo gregos e romanos, tornou-se o objetivo principal dos “Pais da Igreja”. A necessidade de impor e fixar um conjunto de normas, dogmas, costumes, culto, doutrinas e disciplinas da nova religião, obteve um enorme