Segundo Reinado
As revoltas separatistas (farroupilha e balaiada, por exemplo) e rebeliões que ocorreram no período regencial (1831-1840) foram as principais causas do fracasso deste modelo de governo, as regências. Com o intuito de minimizar o descontentamento do povo e pacificar a sociedade, o governo fez uma manobra política que é conhecida como Golpe da maioridade que garantiu à D. Pedro II, após várias reformas constitucionais, sua maioridade (na época com 15 anos), para que assim pudesse governar.
Características do governo
Centralização política e administrativa e oligarquias.
Não representativo do povo: exclusão (escravos) e voto censitário.
Permanência das tensões políticas
Liberais(progressistas) x conservadores(retrógrados) = elites: Sem divergências ideológicas, disputavam o poder.
Revezam-se no poder a partir da monarquia parlamentarista (primeiro ministro: simbólico, subordinado ao poder moderador- constituição de 1824).
Parlamento às avessas
Manutenção da ordem imperial oligárquica brasileira
Pode ser dividido em três fazes:
Consolidação (1840 – 1850):
Conciliação (1850 – 1870):
Crise (1870 – 1889):
Características do período
Economia racional, produtiva e capitalista
Substituição da mão de obra escrava pela assalariada (imigrantes)
Transferência do eixo econômico (Nordeste -> Sudeste), devido à produção cafeeira
Vale do Paraíba (RJ): mão de obra escrava
Oeste Paulista (SP): mão de obra assalariada
Urbanização: infraestrutura (estradas de ferro)
Ruralização: maior parte da população dedicada a trabalhos na fazenda cultivando café, algodão, borracha, cacau e etc.
Lei de terras: terras sem registro = “devolutas” (pertencentes ao Estado).
Regularização mediante a compra de registro.
Conseqüências:
Pequenos proprietários perdem suas terras.
Concentração de terras nas mãos de grandes latifundiários.
Imigrantes e escravos libertos sem acesso a terra (conveniente aos latifundiários, pois fazia que essas pessoas dependessem