Educação
A filosofia não tem essa preocupação. Para filosofar não é preciso necessariamente fazer experimentos e utilizar de determinados métodos como na ciência. A filosofia se caracteriza mais pela liberdade em relação aos preceitos que são indispensáveis na ciência.
O fortalecimento da burguesia a partir do século XII na Europa Ocidental, e o advento da ciência moderna um novo modelo de homem de sociedade. O modelo teocêntrico passou a ter um contraponto no modelo antropocêntrico, que coloca o homem e suas relações no centro da discussão, surgindo então o humanismo. A burguesia rompendo com o clero, devido a interesses conflitantes, como a especulação econômica (pecado da usura) e a luta pelo poder, passou a financiar experimentos artísticos e científicos com o intuito de estruturar o novo modelo de sociedade.
-Burguesia: Surgimento de um novo homem cujo valor se encontra não mais na família ou na linhagem, mas no prestígio resultante do seu esforço e capacidade de trabalho.
-Mudança no modo de produção: (capitalista) superação dos valores feudais=trabalho, moeda, produção, mercado...
-O renascimento científico deve ser compreendido como expressão de nova ordem burguesa: *Para o desenvolvimento da indústria, a burguesia necessitava de uma ciência que investigasse as forças da natureza para, dominando-as, usa-las em seu benefício.
-A ciência deixa de ser serva da teologia, não mais um saber contemplativo, formal e finalista, para que, indissoluvelmente ligada á técnica, possa servir à nova classe.
-A ciência moderna nasce vinculada à idéia de intervir na natureza, de conhecê-la para apropriar-se dela, para controlá-la e dominá-la.
A ciência não é apenas contemplação da verdade, mas é, sobretudo, o exercício do poderio humano sobre a Natureza.
*Numa sociedade em que o capitalismo está surgindo e, para acumular o capital, deve