Educação
I: A educação transforma o individuo e os constitui com atributos da espécie humana. Acreditava-se que a educação poderia ser única sem distinção de classe esse era o ideal dos teóricos da educação.
Temos que analisar que de fato o homem não pode ser definido o que vai ser desde seu nascimento, pois se não qual seria o papel do professor, ele seria apenas um estrutor para que a criança não se desviasse de sua direção natural.
Percebemos que não existe educação universalmente válida para todos. Nossa sociedade é dividida por castas, a educação do pobre não é a mesma do rico, na idade média também era assim o cavaleiro não recebia a mesma educação que o plebeu. E além de a educação variar conforme as classes ela varia de cidade a cidade, região localidade de moradia.
A educação não se tornaria uniforme. Ainda que a carreira de cada criança não fosse, ao menos em grande parte determinada por cega hereditariedade. “Cada profissão exige aptidões particulares e conhecimentos específicos, onde reinam certos hábitos, certas maneiras de ver as coisas, e como a criança deve estar preparada, em vista da função que será chamada a ocupar, a educação, a partir de certa idade, não pode mais permanecer a mesma para todos”.
A sociedade prepara com as próprias mãos, através da educação, os trabalhadores especializados de que necessita. É, portanto, por ela e para ela que a educação se diversificou.
O homem que a educação deve em nós realizar não é o homem como a natureza o fez, mas como a sociedade quer que ele seja.
Toda mudança relativamente importante na organização de uma sociedade acarreta uma mudança de igual importância na ideia que o homem tem de si mesmo. E os valores se modificam também.
Ii: Em resumo, longe de ter como único ou principal objetivo o individuo e seus interesses, a educação é, acima de tudo, o meio pelo qual a sociedade renova as condições de sua própria