educação
Tomando como referência a obra “História dos índios no Brasil” tendo como organizadora a escritora Manuela Carneiro da Cunha. Podemos perceber como se deu o processo de pacificação dos índios Kayapó e as mudanças de comportamento dentre eles em relação à sociedade brasileira, desde o século XVII até ao século XX. Os acontecimentos acentuados da vida Kayapó até mesmo a afirmação dos arrolamentos intranquilos com a sociedade brasileira podem ser entendidos através de suas ações históricas para se autodefenderem os seus costumes e suas terras ao contato com os brasileiros e de outros indígenas.
Os Kayapó possivelmente se particularizaram em relação a “outros grupos jês setentrionais em algum momento do século VXI ou inicio do XVII”. Isso incidiu ao alongado do rio Tocantins, possivelmente na extensão em meio aos rios Tocantins o Araguaia ao rumo da ilha do Bananal. Pelo fim do século XVI ou começo do XVII os Kayapó prontamente apresentavam se desconectado em meio a “dois ou três subgrupos principais”. Para Terence Tuner: dos quais pelo menos dois tinham se deslocado para o oeste, atravessando o Araguaia, e estavam atacando, e possivelmente se estabelecendo por períodos grandes, a oeste do Xingu. Pelo menos um grupo Kayapó principal parece ter permanecido a leste do Araguaia, na área original de diferenciação, até o início do século XIX, quando foram atacados por caçadores de escravos portugueses e retiraram-se para oeste, cruzando o Araguaia. Até onde se podia inferir dos lados disponíveis, esse foi o primeiro contato direto entre um grupo Kayapó e membros da sociedade nacional. Contatos pacíficos, provavelmente com esse mesmo grupo, foram iniciados ao longo do Araguaia em meados do século XIX por vários exploradores, missionários e colonos. A essa altura havia talvez 4 mil Kayapó, constituindo três grandes comunidade de aproximadamente 1500 pessoas (os Pau d’Arco ou Irã’a mrayre, os