Educação
Aluno: Gabriel Morse Ramos
Alguns estereótipos e preconceitos devem ser inicialmente vetados na análise a ser feita sobre a metodologia apropriada para criança com surdez no seu processo educacional. Um exemplo muito marcante sobre esses preconceitos é o fato de educadores e pessoas em geral confundirem a habilidade de falar com voz com a inteligência da pessoa surda que não apresenta oralidade, forçando com isso uma incompleta forma de educação focada única e exclusivamente no método oralista puro.
Já o método combinado que considera a língua de sinais em conjunto com a oralista para o ensino da fala, aproxima-se mais da realidade do aluno com surdez. Gerando ganhos por abordar uma forma de linguagem que já seria de conhecimento dos surdos. Foi o formato combinado que inicialmente teve sua aplicação em território brasileiro. Mesmo passando por períodos de proibição, a língua brasileira de sinais continuou sendo usada e aplicada nas comunidades surdas por ser mais adequada e natural para a comunicação.
Atualmente, a “Proposta Bilíngue” é a que está se concretizando no Brasil e conta com o aparato legal que reconhece a língua brasileira de sinais como a língua oficial da comunidade surda.
No entanto, antes de abordar a metodologia especificamente, há de se considerar que uma importante atitude é verificar a deficiência auditiva na criança e encaminhá-la à escola capacitada para que sejam preconizados os estímulos corretos e que se torne possível evitar o atraso de dois a cinco anos que o surdo pode ter em relação ao ouvinte na área cognitiva e de abstração.
Com isso, não é adequado que a educação do aluno surdo seja voltada para a “cura” ou para a “reabilitação” da surdez. Pois forçá-lo a ter o aprendizado oral e buscar o seu enquadramento no que se julga normal socialmente, na verdade, é uma forma excludente e que o força a ter uma fonte apenas de aprendizado e o impede a ter inúmeras possibilidades, tendo o plural e o