Educação
Com a instauração da República (1889), a Educação sofreria mudanças mas sempre sob os princípios adotados pelo novo regime: centralização, formalização e autoritarismo.Segundo Palma Filho durante a Primeira República (1889-1930) foram cinco reformas de âmbito nacional do ensino secundário, preocupadas em implantar um currículo unificado para todo o país. Em 1891, através de [[Benjamim Constant]] quando era Ministro da Instrução, Correios e Telégrafos, o Ensino Secundário era visto como meramente preparatório para o Ensino Superior. Entre 1911-1915 vigorou a "[[Lei Rivadávia|Reforma Rivadávia]]", de iniciativa do Ministro [[Rivadavia Correa]], que afastava da União a responsabilidade pelo Ensino. Nessa época também surgiu o conceito de "[[Grupo escolar]]", quando as classes deixaram de reunir alunos de várias idades e passaram a distribuí-los em séries ("ensino seriado"). As décadas de 1920 e 1930 viram surgir o "[[Escola Nova|Escolanovismo]]", de iniciativa de liberais democraticos, os quais empreendaram reformas educacionais em diversos estados tais como [[Lourenço Filho]] ([[Ceará]], 1923) e [[Anísio Teixeira]] ([[Bahia]],1925), dentre vários outros. Em 1924 foi fundada a [[Associação Brasileira de Educação]] (ABE) que na primeira fase sofrera influência da militância católica mas que a partir de 1932, foi dominada pelos adeptos da Escola Novapgs 302-304.
== Família Real ==
[[Imagem:MarcFerrez-AIBA-1891.jpg|thumb|200px|Fachada da Academia Imperial de Belas-Artes projetada por Montigny, em retrato de 1891. O prédio foi demolido em 1938]]
Não se conseguiu implantar um sistema educacional nas terras brasileiras, mas a vinda da Família Real no início do [[século XVIII]] permitiu uma nova ruptura com a situação anterior. Para preparar terreno para sua estadia no Brasil [[Dom João VI]] abriu Academias Militares (Academia Real da Marinha (1808), Academia Real Militar (1810)), Escolas de Medicina (a partir de 1808, na Bahia e no Rio de