Educação
Trabalho apresentado como requisito na disciplina Teoria e Prática do Currículo do curso de Pedagogia ministrada pela Prof. Dra. Maria Cristina Zancul.
Araraquara, Abril de 2012.
A identidade em questão
A teoria social vem discutindo a questão da identidade e afirma que as velhas identidades, as que consolidavam o mundo, estão em decadência, e assim novas identidades vêem surgindo e fragmentando o individuo moderno. A crise de identidade é vista como parte de um processo de mudança.
Um tipo diferente de mudança estrutural está transformando as sociedades modernas no final do século XX. Isso está fragmentando as paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, que, no passado, nos tinham fornecido sólidas localizações como indivíduos sociais. Estas transformações estão também mudando nossas identidades pessoais, abalando a idéia que temos de nós próprios como sujeitos integrados. Esta perda de um “sentido de si” estável é chamada, algumas vezes, de descentração do sujeito. Há três concepções de identidade, que são elas:
Sujeito do Iluminismo, que se baseava numa concepção da pessoa humana como um indivíduo, dotado das capacidades de razão.
Sujeito sociológico, o sujeito tem uma essência interior que é o eu real, mas esta é modificada com o contado com os mundos exteriores.
Sujeito pós-moderno, conceptualizado como não tendo uma identidade fixa, essencial ou permanente. A identidade torna-se uma “celebração móvel”: formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam.
O que diferencia a sociedade moderna da sociedade tradicional é que as sociedades modernas são sociedades que sofrem mudanças constantes, rápidas e permanentes. O processo de mudança conhecido como globalização é o grande causador de impacto sobre a