Educação

TRABALHO ENTREGUE À PROFESSORA
LILIANE LEROUX,
COMO AVALIAÇÃO DO CURSO:
ESCOLA COMO ESPAÇO POLÍTICO E PEDAGÓGICO I
Faculdade de Ensino da Baixada Fluminense 2012/1

A criação de estereótipos está presente desde formação do ser, sempre com julgamentos sem fundamentação, a padronização, o “normal”. E na educação não poderia ser diferente, monta-se um esquema e quem não se encaixa logo é julgado como incapaz, atribuindo-lhe várias especificações descabíveis, porém, para que se explique sua “incapacidade”.
Quando foi instituída a infância e a ela dada o direito da educação, a igreja como forma de disseminar sua crença e conservar os valores morais, introduziu o ensino religioso. E em meio a disputas entre católicos e protestantes seria importante incitar seus dogmas no poder, para assim proteger seus domínios. Então, fez-se a divisão de que os filhos herdeiros tinham a obrigação da instrução para que sob a premissa de Estado Absoluto, pudesse impor a sua religião em toda região, já os filhos dos pobres recebiam o ensinamento cristão, onde eram doutrinados nas práticas virtuosas que assim se tornariam bons cristãos e trabalhadores, sempre submissos aos senhores. E nessa divisão de formação é que já vai separando os ricos das massas populares, separando-os por uma hierarquia e moldando-os com uma ideologia diferenciada. Sendo assim aos ricos, o poder; e aos pobres, a obediência.
Dessas formas mais antigas de educação é que podemos sentir esse reflexo até os dias de hoje, afinal a instrução, a criação de um ser pensante e crítico é extremamente prejudicial para os que estão no poder, que hoje são os governantes. Para que ensinar alguém pobre seus verdadeiros direitos como cidadão se isso só vai trazer mais e mais questionamentos?!
A criação da rede pública de educação que é dita como forma de igualdade social, demostra perfeitamente isso, sem investimentos, pois não lhes é interessante a formação integra daqueles que são subalternos. Eles montam escolas