Educação
A expansão do ensino superior no Brasil e as profundas mudanças no mundo do trabalho trazem novos desafios para a gestão. A pedagogia universitária no Brasil é exercida por professores que não tem identidade única. Suas características são extremamente complexas, como complexo e variado é o sistema de educação superior brasileiro: temos instituições públicas e privadas, universidades e não-universidades, em cinco regiões da Federação de características étnicas, sociais e econômicas diferentes. Com o advento da década de 90 e da marcada presença do Estado Avaliativo, orientado pela qualidade/excelência, a avaliação da educação torna-se foco de interesse, sendo averiguada por um sistema nacional de medidas. Exige-se cada vez mais, capacitação permanente em cursos de pós-graduação da área de conhecimento. O fator definidor da seleção de professores, até então, era a competência científica. Com o processo de globalização, a formação de professores está sofrendo alterações. No plano da didática, tornam-se definidores: um cidadão competente e competitivo; inserido na sociedade e no mercado; com maior nível de escolarização e de melhor qualidade; utilizando tecnologia de informação na sua docência; produzindo o seu trabalho não mais de forma isolada, mas em redes acadêmicas nacionais e internacionais; dominando o conhecimento contemporâneo e manejando-o para a resolução de problemas, etc. Um docente que domine o trato da matéria do ensino, a integre ao contexto curricular e histórico-social, utilize formas de ensinar variadas, domine linguagem corporal/gestual e busque a participação do aluno. Na base dessa realidade, a política de formação de professores para o ensino superior é realizada de forma indireta. O governo determina os parâmetros de qualidade institucional, e a Instituição de Ensino Superior (IES) seleciona e desenvolve uma política de capacitação de seus docentes