Educação
A base de um Canadá multicultural remonta ao princípio da sua história. A sociedade aborígene era multicultural e multilingual. Os primeiros exploradores franceses e ingleses que chegaram ao Canadá nos séculos XVI e XVII integraram-se com as Primeiras Nações a fim de construir uma herança canadense única.
Durante as últimas décadas do século XIX e no limiar do século XX, muitos povos do leste e do norte europeu imigraram para o Canadá em busca de terra e liberdade. Neste mesmo período, um grande número de chineses e sul-asiáticos também chegaram ao Canadá para trabalhar em minas, ferrovias ou em indústrias de serviços.
Povos do mundo todo estabeleceram-se no Canadá, tornando-o um país verdadeiramente multicultural. Em 1991, mais de 11 milhões de canadenses (inclusive os aborígenes), ou 42% da população do país, declararam ter pelo menos alguma outra origem étnica que não fosse a inglesa ou a francesa. Entre os maiores grupos estão os alemães, os italianos, os ucranianos, os holandeses, os poloneses, os chineses, os sul-asiáticos, os judeus, os caribenhos, os portugueses e os escandinavos.
Educação
O sistema de ensino canadense teve de ser criativo no sentido de corresponder à diversidade cultural do povo. Mais de 60 línguas são faladas por mais de 70 grupos étnicos espalhados pelo país. Muitas escolas têm alunos de mais de 20 etnias. Em Toronto e Vancouver, mais da metade dos alunos de escolas públicas falam outra língua além do inglês ou francês.
Os programas de ensino multiculturais e anti-racistas desafiam o sistema educacional em todos os níveis a se adaptar à diversidade da população, assegurando igualdade e abrangência. Nas escolas, os professores conduzem os alunos a um entendimento e apreciação de outras culturas.
A instrução da "língua-herança" é acessível em muitas comunidades e, em algumas províncias e comunidades, as escolas as ensinam. O governo federal financia projetos designados a promover