EDUCAÇÃO E A DIVERSIDADE CULTURAL
Não é necessária muita atenção para perceber que vivemos em uma época de constante mudança. A descoberta e o avanço desenfreado da tecnologia modificaram o modo de viver da sociedade, acelerou o processo da globalização e influenciou totalmente no formato de vida das pessoas.
Esse processo, a globalização, permitiu que pessoas de diferentes lugares vivessem em constante contato com outras etnias e culturas diferentes. A economia mudou drasticamente, importando produtos de outros países que gerou na população o consumo de produtos estrangeiros, mudança na alimentação e vestimentas; fez com que a sociedade conhecesse o que é diferente, aderindo a outros costumes e valores.
Gadotti (2000, p.41) questiona-se quando fala: ”que tipo de educação necessita os homens e mulheres dos próximos 20 anos, para viver este mundo tão diverso?”.
Partindo do questionamento do autor, as sociedades, crianças, jovens e adultos, necessitam de uma educação voltada para a diversidade, que trabalhe as diferenças no coletivo e na individualidade de cada sujeito. Uma educação que valorize a pluralidade cultural e que respeite à diversidade das individualidades.
Cabe à escola devolver atividades pedagógicas que ensine e revele a verdadeira história do Brasil, a miscigenação e as influências culturais que a sociedade brasileira herdou, afim de que o aluno compreenda o Brasil como o país da diversidade cultural. Conhecendo a história, o aluno perceberá e entenderá as diferenças entre ele e outro, que ninguém tem os mesmos gostos e costumes. A escola deve ser o percussor para desenvolver uma educação de valores e respeito que de limite ao achismo e preconceito, que ensine, com propostas pedagógicas e temas atuais, com debates, a valorização e o respeito da individualidade de cada sujeito. O conhecimento da pluralidade cultural dará ao aluno a capacidade de buscar na infância e depois na adolescência e na vida adulta