Educação e cidadania
A autora ao iniciar problematiza a questão cidadão e cidadania, que trazem as nossas lembranças os Direitos dos Homens e os Cidadãos, declarações essas que surgiram no processo da Revolução Francesa quando os burgueses derrubaram a nobreza e conquistaram o poder. Onde o cidadão pleno é o proprietário. Essa burguesia defendia a cidadania, proposta pra todos. A autora nos questiona o porquê o emergente projeto burguês de sociedade necessita da educação e da cidadania e de que se trata? Ao decorrer veremos que essas declarações que são de interesse de um todo, passam a ser de interesse de alguns, restringindo apenas a burguesia. Com as transformações que os homens sofreram, surgiu à mudança no mundo do trabalho, os homens começam a produzir de outra forma a sua vida material, fazendo com que tivesse novas formas de relações sociais. Daí surge os trabalhos artesanais, a manufatura se expande aumentando cada vez mais a necessidade de produção de mercadorias organizada pela manufatura. Diante disso, surgem transformações que coloca o trabalho sob novas bases, transformando as relações de propriedade e mudança nas relações entre trabalhador e empregador. Isso acontece devido às mudanças econômicas e a necessidade do trabalho. Os elementos fundamentais para a manufatura se resumem em o trabalhador e a ferramenta, ferramenta que não mais pertence ao trabalhador e sim do capitalista que o emprega, a autora coloca que ele pode ser um trabalhador livre, uma vez que dispõe da sua força de trabalho como mercadoria ou não ter nenhuma outra mercadoria para vender, ele passa a ser um trabalhador livre e desprovido das coisas necessárias para a realização de seu trabalho. O trabalhador também pode ser um trabalhador parcelar, onde a produção de algumas mercadorias é dividida em partes diferentes, na qual a produção é fragmentada, cada trabalhador produz uma determinada “parte”. Buffa coloca que a manufatura é revolucionária à medida que,