Educação transformando do estado atual para o estado desejado
Uma globalização excludente, pois todo o lucro é concebido em torno da exploração do ser humano e do meio natural, gerando não só efeitos colaterais, problemas sociais, como o esgotamento dos recursos naturais. Nesse contexto, a educação se estrutura sob a égide do domínio e do condicionamento. Na primeira fase do capitalismo percebe-se uma imposição cultural do colonizador ao colonizado, já no capitalismo industrial, sustenta um modelo fordista de produção que blinda o conhecimento tecnológico, segredo industrial, como fonte de poder e domínio capacitando uma mão-de-obra para executar e não pensar, como a própria palavra já exprime mão-de-obra e não cabeça-de-obra. Assim, uma sociedade que vive na era das tecnologias onde as relações interpessoais e econômicas transcendem as fronteiras físicas, a educação tem um papel fundamental para uma ruptura do ciclo vicioso da exploração e a consequências produzidas por ela. Precisamos romper com o paradigma da automação, no qual, sustenta-se o cotidiano das pessoas onde as percepções são reduzidas ao individualismo/materialismo que resulta em uma formação de gerações/baterias para alimentar um sistema que, além de explorá-las, as oprime. Para isso é necessário reinventar o processo educativo onde o mesmo rompa com a ditadura da replicação e inicie um sistema de autonomia. Uma educação inovadora, empreendedora na qual produza seres independentes não só na forma de vê o mundo, mas também colaboradores para um