Música Dodecafônica
A música dodecafônica surgiu na década de 20, depois de um longo período romântico e quando a música erudita parecia esgotada e desgastada dentro de seus tons
O compositor austríaco Arnold Schoenberg criou o dodecafonismo, pois buscava uma alternativa para o sistema tonal, que marcara época desde o século XVII
O sistema consiste no uso das doze notas da escala cromática (a escala musical empregando todas as notas contidas em uma oitava – de dó a dó) de maneira equalitária, sem uma nota privilegiada como eixo ou pólo. Difere-se do sistema tonal por propor uma equivalência entre as notas de modo que nenhuma delas funcione como pólo de atração para o qual tenderiam acordes e notas de uma escala. Na hora de compor, o sujeito deve utilizar as notas uma a uma, na ordem que ele pré-estabeleceu (a sua série), sem repetir, até chegar ao fim da série, para recomeçar.
No dodecafonismo as 12 notas da escala cromática são tratadas como equivalentes, ou seja, sujeitas a uma relação ordenada e não hierárquica. As notas são organizadas em grupos de doze notas denominados séries as quais podem ser usadas de quatro diferentes maneiras: série original; série retrógrada (a série original tocada de trás para frente); série invertida (a série original com os intervalos invertidos) e retrógrada da inversão (a série invertida tocada de trás para frente). Todo o material de alturas utilizado em uma composição dodecafônica, seja melódico (estruturas horizontais) quanto harmônico (estruturas verticais).
No Brasil, o dodecafonismo foi introduzido pelo compositor Hans Joachim Koellreutter.4 Foi amplamente utilizado no Brasil por diversos compositores como Guerra Peixe, Edino Krieger, Cláudio Santoro, José Penalva. O serialismo integral, por outro lado, foi objeto de estudo de Clodomiro Caspary em seu livro "Serialismo Integral - Parâmetros" além de ter sido utilizado em obras do referido compositor. Na música popular, um dos maiores nomes do