geografia
Semiologia gráfica é uma teoria do design de informação apresentado por Jacques Bertin em seu livro de 1967, Semiologie Graphique. Esta teoria é considerada "um quadro para a análise e representação de dados em papel. Fundada na experiência prática de Bertin como geógrafo e cartógrafo, ao invés da pesquisa empírica" 1 . Este trabalho, segundo Edward Tufte (2003) "prevê um estudo aprofundado de diferentes técnicas gráficas (forma, orientação, cor, textura, volume, tamanho) para localizar e sinalizar variações quantitativas, geralmente sobre o espaço geográfico ou ao longo do tempo. Existe também a análise de gráficos e tabelas de classificação de dados. O livro contém várias ilustrações produzidas por Bertin e seus colegas" 2 .
Elementos de linguagem visual[editar | editar código-fonte]
Cor[editar | editar código-fonte]
A cor é um elemento fundamental na linguagem visual: influencia o nosso comportamento, transmite mensagens e sensações. No nosso cotidiano, a cor está bastante presente e muitas vezes ligada a significados simbólicos. Podendo ser encontrada, por exemplo, num sinal informativo de jornais revistas etc., numa bandeira, num spot publicitário, etc.
As cores e tons exercem o seu poder nos ambientes que nos envolvem, na arquitetura, decoração, design, artes plásticas, vestimentas etc. Não interferem na ocupação de espaços, mas se expressam em sensações, como o abraço, sobriedade ou neutralidade, conforto, incluindo as térmicas, quentes ou frias. Ao longo das décadas do último século foi surpreendente observado o avanço do espaço das imagens sobre o espaço das palavras, um cenário no qual as imagens devoram sua própria cria, a escrita.3 .
Textura[editar | editar código-fonte]
Segundo Dondis (1991)4 ., a textura é o elemento visual que com frequência serve de substituto para as qualidades de outro sentido, o tato. Na verdade, porém, podemos apreciar e reconhecer a textura tanto através do tato