Educação segundo Giddens
Antes da criação da imprensa em 1454, os livros eram laboriosamente copiados e, por isso, pouquíssimos livros eram feitos, o que gerava uma maior dificuldade por parte de todos, principalmente das populações mais pobres, na obtenção desses livros. Esse fato somado à falta de necessidade da leitura, pois a maioria dos trabalhos eram manuais e transmitidos pela própria família, gerou populações com baixas taxas de alfabetização.
Com o advento da industrialização, tornou-se necessária uma mão-de-obra instruída, crescendo a demanda de um ensino especializado e diverso da simples educação familiar. Desse modo, surgiram instituições educacionais que começavam com ensinamentos mais gerais para o novo estudante, de modo que esse pudesse ter algum conhecimento sobre as diversas áreas que contornam sua vida (ambiente físico, social e econômico), e ,a medida que o tempo passasse, seus ensinamentos se tornariam cada vez mais específicos, de modo a prepará-lo para as demandas do mercado de trabalho.
Educação britânica: origens e desenvolvimento:
A Grã-Bretanha relutou bem mais que outros países ocidentais para estabelecer um sistema educacional integrado. Entre 1870 e a Segunda Guerra Mundial, a educação era pouco valorizada e a grande maioria das escolas existentes eram privadas. Entretanto, após a Segunda Guerra Mundial, o governo, com a intenção de recuperar a Inglaterra pós-guerra, começa a investir devidamente em educação.
Com a promulgação do Education Act de 1944, ocorrida devido ao Governo Trabalhista, tanto a educação primária quanto a secundária tornaram-se gratuitas, tornando-se obrigação dos governos locais eleitos. Com altas taxas de saída precoce dos jovens da escola, percebeu-se que isso se dava por motivos sociais e não devido ao desempenho dos estudantes, criando-se escolas inclusivas. Com o advento do Estado Liberal, por volta da década de 1970, os gastos com educação diminuíram exponencialmente. Margaret