Estética corporal
Alexsandro Araújo Oliveira, Mestre em Sociologia/UFPB – Cesufoz/Pr
Ivan Marcelo Gomes, Mestre em Sociologia/UFPE – Unioeste/Cesufoz/Pr
Este texto é nada mais que um diálogo com alguns pensadores que empreenderam discussões sobre o fenômeno estético, mais especificamente a estética corporal. Nosso intuito é lançar algumas orientações sobre as motivações que estão determinando a construção das identidades em nosso contexto. Pretendemos, com isso, inserir a Educação Física num leque de debates mais amplos ,abrangentes e atuais sobre estética corporal e identidade. Vale lembrar, sobremaneira, que as noções, os autores e os respectivos pensamentos aqui apresentados não correspondem necessariamente as nossas opiniões. O que desejamos é partilhar um pouco das nossas preocupações com relação àqueles assuntos e temáticas que acreditamos ser mais relevantes para compreender o momento atual que passa a Educação Física.
Assim sendo, o que poderíamos dizer em um primeiro momento para delinear uma aproximação em relação ao tema da estética e imediatamente lançar esta discussão dentro do âmbito da Educação Física? E mais, como desenvolver esta discussão levando em consideração o reaparecimento do sujeito nas discussões sociológicas (cf. Giddens; 1997)? Sem esquecer também que este pode (ou deve) ser visto como inserido no processo ambivalente 1 característico da modernidade atual, ou seja, como resultado de uma situação caótica proporcionada pelo mercado e pela cultura de massa (cf. Bauman; 1999). Ou ainda, como pensar a emergência de um sujeito estetizado num mundo transestético (cf. Baudrillard; 1998)? Ou a idéia da epifanização dos corpos de Michel Maffesolli? O que se tem por fim é um amplo universo de perspectivas que devem ser levadas em consideração ao se pretender pensar a Educação Física e tudo que ela comporta em termos de inserção ou de espaço propício para a construção de