Educação romana e grega
Como na Grécia a educação dos camponeses latinos era comunitária porem, era uma tarefa domestica sem distinção social. Nesta educação era visada a consciência moral, e de colocar-se a serviço da comunidade, que exalta a austeridade, a visa simples e o amor ao trabalho; ao contrario da Grécia que zelava pela formação física e intelectual. Mesmo quando surgiu o Estado de Roma e o enriquecimento devido às invasões ainda assim a criança é educada no lar. A partir de Homero o ideal da Paidéia grega era o herói da polis e na educação romana o modelo ideal é o ancestral da família, depois da comunidade. Depois do surgimento da nobreza romana com a agricultura e as invasões, abandona-se o trabalho da terra pelo da política, e dentro desse império a velha educação romana se divide, com modelos de educação para os senhores e servos e outros para os escravos. Aos poucos houve uma distinção entre a educação domestica (sabedoria) e a loja de ensino, e diferente da Grécia que a educação era publica, já em Roma ela era vista como uma mercadoria. Só depois do cristianismo, IV D.C. é que surge a schola publica. Depois dos 7 anos a educação é feita nas lojas de ensino (do ludimagister), aos 12 anos a grammaticus e a partir dos 16 anos a do lector, que era a estrutura da educação que herdamos e vivemos até hoje. A educação latina é dividida em oficina de trabalho para os escravos, artesão e servos e a escola livresca para os futuros senhores e trabalhadores do Estado. Os romanos absorveram a cultura grega e a espalharam por todo o império romano conquistado, usando-a para domá-los.
Referências:
ANDRADE, Líbero Rangel de. Xenofonte: Ditos e Feitos Memoráveis de Sócrates. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1972.
BAUMAN, Zygmunt. Vida líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. São