EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES
Educação não formal
Trata-se de uma proposta de educação empreendedora, comprometida com o desenvolvimento humano, social e econômico sustentável, que possibilite garantir as aprendizagens necessárias à vida, ao trabalho, à participação e a cidadania plena, combinando as atividades, os sujeitos e o contexto em que vivem.
A proposta é desenvolvida dentro dos quatro pilares da educação: aprender a conhecer; aprender a conviver; aprender fazer; aprender a ser. Envolve uma série de especialidades, tais como atenção à infância com problemas, atenção à adolescência e juventude, no que diz respeito à orientação pessoal e profissional, tempo livre, dentre outros, política de juventude, associacionismo, voluntariado, atividades, emprego, atenção à família em suas necessidades existenciais, atenção à terceira idade, atenção aos deficientes físicos, sensoriais e psíquicos, pedagogia hospitalar, prevenção e tratamento das toxicomanias e do alcoolismo, prevenção da delinquência juvenil, atenção a grupos marginalizados (imigrantes, minorias étnicas, presos e ex-presidiários), promoção da condição social da mulher, educação de adultos, animação sociocultural.
Portanto, a educação não-formal atua em prol da socialização do indivíduo, por meio de um trabalho social, com enfoque pedagógico, visando os processos de compartilhamento de experiências aprendizado e interação, ou seja, experiências e saberes.
A educação não-formal é mais difusa, menos hierárquica e menos burocrática. Seus programas não precisam necessariamente seguir um sistema sequencial e hierárquico de “progressão”. Podem ter duração variável, e podem, ou não, conceder certificados de aprendizagem. Toda educação é, de certa forma, educação formal, no sentido de ser intencional, mas o cenário pode ser diferente: o espaço da escola é marcado pela formalidade, pela regularidade, pela sequencialidade.
Pode-se definir educação não-formal a partir de seu campo de abrangência e universo de atuação,