Educação para surdos
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE LETRAS
A EDUCAÇÃO PARA SURDOS
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Lingua Brasileira de Sinais”.
Sorocaba
2013 “A Educação para Surdos não pode se resumir a uma escolarização repassada por um intérprete, os novos embates e debates, agora, à luz de uma Escola Inclusiva que pressupõe uma Sociedade Inclusiva, não poderão mais ficar em dualismos maniqueístas: ouvintes x surdos, Escola Ensino Regular x Escola e Ensino Especial, Escola de Surdos x Escola de Ouvintes, que subjazem uma ideologia conservadora. O debate agora será em torno de um novo paradigma: uma Escola para Surdos e para Todos, porque nessa Escola, como Gadotti (1989) afirma “a tarefa da educação” será “a tarefa essencialmente ligada à formação da consciência crítica”. Quero dizer que identificaremos educar com conscientizar.
O papel da conscientização de que nos fala Paulo Freire é essa decifração do mundo, dificultada pela ideologia; é esse “ir além das aparências”, atrás das máscaras e das ilusões, pagando o preço da crítica, da luta, da busca, da transgressão, da desobediência, enfim, da libertação “(Freire, 1995 e 2000)”.
RESUMO Este trabalho apresenta uma investigação que teve como objetivo analisar a questão da escola dentro de um contexto inclusivo, para alunos surdos. O trabalho caracteriza-se, metodologicamente, como sendo uma pesquisa bibliográfica e tem como suporte teórico, principalmente, os estudos de Skiliar (1998), Góes (1999), Botelho (2002) entre outros estudiosos do tema. Esta é uma pesquisa relevante, pois envolve um universo extremamente complexo, onde são levantadas questões como: a gênese da linguagem, a língua materna, as identidades surdas, o ensino-aprendizagem dos surdos, a hegemonia ouvinte, a normalidade, dentre outras. A proposta bilíngue considera a Língua de Sinais como a primeira língua do surdo e o português, ou a língua do