INTRODUÇÃO A educação nutricional é um processo de aprendizagem em que os envolvidos podem aprender e aplicar seus conhecimentos sobre uma alimentação balanceada (MOREIRA DE SÁ, 2009), tendo por fim melhorar as condições de alimentação do país, promovendo a saúde e a qualidade de vida (FRANCO, 2007). De acordo com Franco et al.(2007), são escassas as bases teóricas sobre educação nutricional, mas acredita-se em um futuro promissor, esperando que seja construída uma abordagem teórica mais compreensiva e efetiva para a educação nutricional. A infância é o período no qual as bases de comportamento são projetadas, incluindo os relativos à alimentação. Portanto intervir precocemente nesta fase de formação com ações educativas pode influir positivamente na formação de hábitos saudáveis, contribuindo para um comportamento alimentar adequado e, ainda, para uma atitude positiva diante da adoção do mesmo (DAVANÇO, 2004). O ambiente escolar é propício para atividades educacionais em saúde, alimentação e nutrição que visem o interesse e a curiosidade das crianças, a formação de bons hábitos alimentares e a educação nutricional. Além disso, introduz as mesmas ao conceito de direitos e deveres, superando o caráter assistencialista da alimentação (CUNHA, 2010; DANELON, 2006). No universo escolar, propostas dessa natureza devem ter como público a figura essencial do educador, para que assim se aumentem as possibilidades de sucesso no alcance dos seus objetivos, sendo que este deve estar capacitado nessa temática para poder desempenhar a contento esta tarefa (BERNARDON, 2009). De acordo com Bernardon et al (2009), sabe-se que o educador atua como ótimo instrumento multiplicador de informações para todos os âmbitos da escola. Sua capacitação e comprometimento geram um desenvolvimento e crescimento da comunidade escolar, tendo como conseqüência o enriquecimento não apenas cognitivo, mas a melhora do desempenho e da participação dos estudantes