Cálculos de doses e diluições
Aprender, unidades de medidas, calcular doses simulando situações clínicas, processos de diluições e calcular concentrações de solutos.
Introdução
Uma função essencial do farmacêutico é garantir que os pacientes tomem o medicamentos na dose certa e pela correta via de administração.
Com isto, esse profissional é frequentemente obrigado a fazer uma série de cálculos onde não só a precisão matemática fica em questão, mas também o seu julgamento como alguém que está lidando com a saúde e vida das pessoas.
Assim como não é satisfatório dispensar uma dose inferior (subdose) pois o objetivo terapêutico não será alcançado, é muito perigosa a dispensação de uma alta dose do medicamento (sobredose) pois toda droga possui alguma toxicidade. O único procedimento satisfatório e aceito, é aquele que está completamente livre de erros. Deve-se almejar a precisão e a exatidão.
Para os cálculos, a resposta correta é a única aceitável. E como existem vários métodos para os cálculos farmacêuticos, busca-se usar o método mais simples, com o menor número de etapas. Isso minimiza os erros, pois há menos oportunidades deles acontecerem por desatenção ou arredondamento.
Definições
Dose: A dose de um fármaco é a quantidade administrada ou tomada por um paciente com intuito de se obter o efeito terapêutico desejado. A dose pode ser expressa como uma dose única, ou seja, a quantidade é administrada uma única vez; uma dose diária; ou uma dose total, quando a quantidade é administrada durante o período da terapia. A dose diária pode ser subdividida e administrada em doses divididas, isto é, duas ou uma vez por dia, dependendo das características do fármaco e da doença. O protocolo de administração é chamado de regime de dosagem.
Os efeitos das drogas não são necessariamente idênticos em todos os organismos, podendo ainda variar para um mesmo organismo, em diferentes ocasiões. O conceito de dose, portanto, subordina-se à variação biológica. As curvas que se relacionam