educação nutricional
Introdução
A alimentação é, atualmente, origem de grande parte dos problemas sociombientais e de saúde. As sociedades modernas têm um padrão insustentável, tanto para a saúde quanto para a conservação ambiental. Consequentemente, os problemas nutricionais prevalecem no país, o que requer uma educação nutricional com metodologia ativa e conteúdos ampliados.
A educação nutricional é conceituada como um processo educativo no qual, através da união de conhecimentos e experiências do educador e do educando, vislumbra-se tornar os sujeitos autônomos e seguros para realizarem suas escolhas alimentares de forma que garantam uma alimentação saudável e prazerosa, propiciando, então, o atendimento de suas necessidades fisiológicas, psicológicas e sociais. Do ponto de vista de sua importância, a educação nutricional é apontada como estratégia de ação, no campo da educação em saúde, a ser adotada prioritariamente em saúde pública para conter o avanço da ocorrência de doenças crônicodegenerativas uma vez que a alimentação de má qualidade é considerada um fator de risco para inúmeras doenças.
Boog destaca que as práticas ficaram “silenciadas” por cerca de 20 anos, em relação a pesquisas e atuações. Alguns termos têm sido utilizados errados, como reeducação alimentar, orientação, aconselhamento, não surtindo efeito desejado nas pessoas, para corrigi-los, o atendimento nutricional deve focar na educação e orientação. O artigo educação nutricional: passado, presente, futuro confirma os aspectos de Santos, que a Educação Nutricional permaneceu ausente dos programas de saúde pública durante duas décadas, existindo somente dentro dos consultórios e das práticas do Nutricionista, confirmando as informações de Boog.
A educação nutricional, além de educar para que o indivíduo saia de sua condição nutricional insatisfatória, apresenta ainda uma função social de eliminar os desníveis de conhecimentos técnicos e populares existentes,