Educação no brasil
O objetivo principal da Companhia de Jesus era a obra da catequese e a civilização das tribos indígenas, cedendo lugar apenas à educação de elite que excluía o povo e o nosso país praticamente parecia um país da Europa.
A nossa cultura intelectual era alienada e alienante por conta da educação dada pelos jesuítas e transformada em educação de classe, essa atravessou todo o período colonial e imperial e atingiu o republicano sem ter sofrido sequer mudanças em sua estruturação, mesmo com o aumento da demanda social.
Inúmeras foram às dificuldades decorrentes desse período até a formação do sistema educacional.
Com a expulsão dos jesuítas, desmantelou-se toda uma estrutura administrativa de ensino... leigos começaram a ser introduzidos no ensino e o Estado assumiu, pela primeira vez, os encargos da educação.
Mesmo assim, a situação não mudou em duas bases, os jesuítas ainda mantinham colégios para os filhos dos aristocratas rurais que conseqüentemente deram continuidade a ação pedagógica jesuítica, voltada para os objetivos religiosos e literários.
A educação sempre estava em segundo plano, tanto que a primeira universidade no Brasil só surgiu em 1934 na cidade de São Paulo.
Com a crescente urbanização, resultante do poder econômico, cresce então a demanda social de educação, porém observa-se que o ensino que antes era aristocrático, torna-se seletivo.
O processo de industrialização em conformidade aos aspectos econômicos, exigia qualificação profissional, porém as universidades vigentes até então, não tinham condições de atender a demanda, tanto do setor empresarial, quanto da elite decadente, cujos mecanismos tradicionais eram derrubados pela entrada do capital internacional.
A expansão capitalista trouxe a luta de classes, que por sua vez afetou a expansão escolar que oscilava entre as necessidades sociais. Essa luta transformou-se em matéria de democratização do ensino devido a própria pressão