Educação na primeira republica
A mudança da família real para a colônia acarretou em uma série de mudanças no cenário brasileiro, que teve de se adaptar as novas exigências administrativas. Algumas modificações consideráveis foram passos sugestivos à independência.
Medidas adotadas vão desde a esfera econômica, política e cultural. Decisões políticas beneficiam em grande parte os comerciantes portugueses, a consolidação do modelo agrário-comercial-exportador na segunda metade do século XIX, trabalho assalariado, industrialização foram alguns passos que se seguiram até a proclamação da republica.
Juntos a estas transformações, o âmbito cultural passou a dispor de atividades antes inexistentes ou proibidas, tais como: Imprensa, biblioteca nacional, jardim botânico, museu real e missão cultural.
No século XIX alguns intelectuais tentaram imprimir novos rumos para a educação apresentando projeto de leis e criando escolas, porém uma atuação que quase nunca tinha resultados satisfatórios, que se deve a situações contraditórias na passagem do cenário rural-agrícola para o urbano-comercial.
As concepções liberais e positivistas são importadas e implantadas nos projetos de leis que se fazem à revelia da sociedade Brasileira. Nota-se um distanciamento entre o Brasil legal e o Brasil real, sendo dois mundos diferentes e muitas vezes incomunicáveis.
No XIX ainda não havia uma política de educação sistemática e planejada, visto que as mudanças visavam resolver problemas imediatos, sem encará-los como um todo.
Após a Independência, na assembleia constituinte de 1823, com a vitória dos liberais, inspirados nos ideais de revolução francesa, aspiram a um sistema nacional de instrução publica que resultou em lei nunca cumprida, que fracassou por causas econômicas, técnicas e políticas.
O que mais prejudicou a educação brasileira foi o então ato adicional de 1834, reforma que descentraliza o ensino, e atribui à coroa a função de promover