Reformas da Educação na Primeira Republica
No que diz respeito às Reformas do Governo Federal, diante do entusiasmo educacional da Primeira República e nos poderes da escolarização difundiu-se amplamente neste período, ocorrendo várias iniciativas e reformas dos governos Federais e Estaduais, não se encontra durante todo período da história brasileira, até 1930, outra etapa tão intensa e sistemática discussão, planejamento e execução das reformas da instrução pública. Vale destacar que estas reformas não aconteceram de modo igual a todos os Estados e na sociedade brasileira, tiveram maiores oportunidades regiões mais desenvolvidas (São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro).
Reforma Leôncio de Carvalho (1879) trata-se de um longo texto composto de 174 itens agrupados em 29 artigos, tendo em vista o ensino primário, secundário e superior no município da Corte. A essência dessa reforma consiste em garantir as condições de moralidade e higiene, este último foi influenciado pela constituição da medicina como um campo disciplinar autônomo. A Reforma Leôncio sinaliza na direção do método de ensino intuitivo.
Reforma Benjamim Constant (1890) e na reforma secundária paulista, sob a direção de Caetano de Campos (1892), que se pautava no princípio democrático-liberal. Surge então o rompimento com o modelo educacional do Brasil Colônia com sua tradição humanista, adotando em sua reforma princípios positivistas, assim, começou a ser implantado um ensino enciclopédico, seriado, obrigatório e gratuito.
Reforma Epitácio Pessoa (1901) mudando o ensino secundário para 6 anos, porém não mudou o objetivo estabelecido na reforma anterior de “ preparar para o ensino superior, no entanto, dava liberdade para ensinar”. Complementou o processo de desoficialização do ensino promovendo a equiparação entre as escolas privadas e oficiais, sob inspeção nos currículos.
Reforma Rivadávia Correa (1911) deu liberdade e autonomia aos estabelecimentos de ensino que